5 razões para você aplicar a Neurociência na gestão de pessoas de sua empresa

A gestão de pessoas é uma das áreas mais importantes e desafiadoras das organizações. Ela envolve o planejamento, a organização, a direção e o controle das atividades relacionadas aos recursos humanos, visando alcançar os objetivos estratégicos da empresa e satisfazer as necessidades e expectativas dos colaboradores.

Para realizar uma gestão de pessoas eficaz, é preciso conhecer e compreender os fatores que influenciam o comportamento, a motivação, o desempenho e o bem-estar dos colaboradores. Nesse sentido, a neurociência pode ser uma grande aliada, pois oferece um conhecimento profundo sobre o funcionamento do cérebro humano e como ele se relaciona com o ambiente de trabalho.

Ao aplicar os princípios da neurociência, é possível criar uma cultura organizacional que favoreça o desenvolvimento, a produtividade, a criatividade e o bem-estar dos colaboradores. Além disso, é possível melhorar a comunicação, a cooperação, a confiança e o respeito entre as pessoas, e reduzir os conflitos, o estresse e a rotatividade.

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Confira 5 razões para aplicar a neurociência na gestão de pessoas de sua empresa, e como fazer isso na prática:

1. A neurociência revela que a maior parte do nosso processamento cerebral é inconsciente

O cérebro realiza muitas tarefas sem que saibamos. Essas tarefas afetam como pensamos, aprendemos, lembramos e nos relacionamos uns com os outros. Apesar de termos uma grande certeza de que “estamos no controle”, existem uma série de fatores emocionais e implícitos que moldam nosso comportamento.

A neurociência nos ajuda a entender melhor esses processos e, a partir dessa compreensão, criar estratégias que favoreçam nosso cérebro a trabalhar da melhor forma de acordo com os objetivos. Algumas dessas estratégias são:

  • Dar feedbacks positivos, reconhecimento e recompensas aos colaboradores, para aumentar a motivação, o engajamento e a autoestima.
  • Dar autonomia, propósito e significado aos colaboradores, para ativar o planejamento, a criatividade e a resolução de problemas.
  • Criar um ambiente de trabalho seguro, acolhedor e inclusivo, para reduzir o estresse, o medo e a ansiedade.
  • Promover a diversidade, a empatia e a colaboração entre os colaboradores, para aumentar a confiança, o vínculo e a cooperação.

2. A neurociência mostra que o cérebro é adaptável

O cérebro é capaz de se adaptar e se modificar ao longo da vida, em resposta às experiências e aos estímulos. Isso significa que os colaboradores podem aprender novas habilidades, desenvolver novas competências e melhorar o seu desempenho, desde que recebam as condições adequadas para isso.

A neurociência nos mostra como o cérebro aprende e como podemos ajudar nisso. Algumas dessas condições são:

  • Oferecer treinamentos, cursos e aprendizado contínuo aos colaboradores, para formar novas conexões neurais e memória.
  • Propor desafios, metas e projetos aos colaboradores, para ativar o cérebro.
  • Dar feedbacks, orientações e apoio aos colaboradores, para corrigir e reforçar o aprendizado.
  • Permitir pausas, descansos e lazer aos colaboradores, para recuperar o cérebro.

3. A neurociência explica que o cérebro é social

O cérebro precisa das interações com outras pessoas para funcionar bem. Isso significa que os colaboradores precisam de um ambiente de trabalho que promova a cooperação, a confiança, a comunicação e o respeito.

A neurociência nos mostra como o cérebro interage com os outros e como podemos aprimorar essa interação. Algumas dessas ações são:

  • Promover a colaboração, o diálogo e o compartilhamento de saberes entre os colaboradores, para estimular o sistema de neurônios-espelho, que são responsáveis pela empatia, pela imitação e pela aprendizagem social.
  • Incentivar a cultura de feedback, a transparência e a ética entre os colaboradores, para ativar o córtex cingulado anterior, que é responsável pela confiança, pela cooperação e pela resolução de conflitos.
  • Valorizar a diversidade, a inclusão e a individualidade dos colaboradores, para ativar o córtex pré-frontal, que é responsável pela flexibilidade, pela tolerância e pela adaptação.

4. A neurociência demonstra que o cérebro é criativo

O cérebro pode criar novas ideias, soluções e inovações. Isso exige que os colaboradores possam usar sua criatividade, testar novas possibilidades e se arriscar sem receio de errar.

A neurociência nos mostra como o cérebro é criativo e como podemos incentivar a criatividade. Algumas dessas dicas são:

  • Mudar entre momentos de foco e relaxamento, para ativar os modos executivo e difuso do cérebro, que são responsáveis pelo foco e pela combinação de ideias.
  • Procurar inspiração em diferentes fontes, como arte, música, natureza, livros, filmes, etc., para ativar o córtex pré-frontal, que é responsável pela imaginação e pela originalidade.
  • Juntar diferentes perspectivas, conhecimentos e experiências, para ativar o córtex temporal, que é responsável pela integração e pela síntese de informações.

5. A neurociência indica que o cérebro é emocional

O cérebro é afetado pelas emoções em tudo. Isso quer dizer que os colaboradores precisam de um ambiente de trabalho que incentive o bem-estar emocional, a saúde mental e a inteligência emocional.

A neurociência nos mostra como o cérebro é emocional e como podemos gerenciar as emoções. Algumas dessas ações são:

  • Identificar as emoções próprias e dos outros, para ativar a ínsula, que é responsável pela consciência emocional e pela empatia.
  • Controlar as emoções, usando técnicas de respiração, meditação, relaxamento, etc., para ativar o córtex pré-frontal, que é responsável pelo controle emocional e pela tomada de decisões.
  • Comunicar as emoções, usando a linguagem verbal e não-verbal, para ativar o córtex orbitofrontal, que é responsável pela comunicação emocional e pela resolução de conflitos.
  • Converter as emoções em ações positivas, usando a motivação, a criatividade, a cooperação, etc., para ativar o córtex motor, que é responsável pela execução de tarefas e pela realização de objetivos.

A neurociência, ao estudar o cérebro e comportamento humano, beneficia a gestão de pessoas nas organizações. Ela possibilita a criação de ambientes de trabalho que promovem o desenvolvimento, produção e bem-estar dos colaboradores. Além disso, identifica competências essenciais, como inteligência emocional e liderança, contribuindo para o sucesso no trabalho. Seu conhecimento aprofundado do cérebro humano permite criar culturas organizacionais favoráveis ao desenvolvimento, produtividade e satisfação dos colaboradores.

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