A Síndrome do Pânico, um transtorno psicológico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tem intrigado profissionais de saúde mental e pesquisadores por décadas. À medida que a neurociência avança, novas perspectivas emergem, proporcionando um entendimento mais profundo sobre os mecanismos subjacentes a esse transtorno angustiante.
Síndrome do Pânico – Conceito
A Síndrome do Pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por crises recorrentes de medo intenso e irracional, acompanhadas de sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, tremores, suor frio, náuseas e tonturas. Essas crises podem ocorrer em qualquer situação, sem motivo aparente, e durar de alguns minutos a meia hora.
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O que acontece no cérebro durante uma crise de pânico?
O cérebro humano, complexo e multifacetado, possui várias partes responsáveis por diferentes funções. Em casos de Síndrome do Pânico, essas partes descontrolam-se, emitindo sinais de grande perigo mesmo quando inexistente. Isso resulta em medo intenso, ansiedade e sintomas físicos como coração acelerado, falta de ar e tremores. Esses sinais enganam a parte do cérebro que pensa e decide, gerando a crença de risco e alimentando um ciclo de medo e ansiedade difícil de quebrar.
Pessoas com pânico passam a temer novas crises, evitando situações que possam desencadeá-las, prejudicando vida, trabalho, relacionamentos e saúde.
Como a neurociência contribui para compreender e tratar esse transtorno?
O pânico é um transtorno sério, mas superável com apoio profissional adequado. A neurociência esclarece os mecanismos cerebrais por trás da Síndrome do Pânico, desenvolvendo tratamentos eficazes e personalizados. Utilizando técnicas como neuroimagem, eletroencefalografia, estimulação magnética transcraniana e genética, pesquisadores investigam as diferenças cerebrais entre pessoas com e sem o transtorno, identificando fatores de risco e de proteção.
A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), auxilia na identificação e modificação de pensamentos e crenças irracionais geradores de medo e ansiedade. Medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos, equilibram neurotransmissores, reduzindo sintomas e melhorando a qualidade de vida. A neurociência destaca que os tratamentos podem alterar o funcionamento do cérebro, reduzindo a atividade da amígdala, aumentando a atividade do córtex pré-frontal e facilitando a extinção do medo.
O pânico é uma condição grave, mas com a ajuda profissional adequada, é possível superá-lo. Quanto mais se aprende sobre o pânico, mais apoio podemos oferecer às pessoas que enfrentam essa condição.
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