O sucesso de uma equipe no ambiente corporativo vai além das habilidades individuais e competências técnicas. A interação entre os membros do grupo desempenha um papel importante no desempenho coletivo. No entanto, há momentos em que um membro, apesar de possuir habilidades notáveis, manifesta um comportamento tóxico que pode minar todo o esforço conjunto. Este fenômeno, muitas vezes referido como o “tomate podre” dentro de uma equipe, levanta questões importantes sobre como lidar com a dissonância entre a excelência individual e o impacto prejudicial no coletivo.
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O Desafio do “Tomate Podre”
O termo “tomate podre” é utilizado para descrever indivíduos que, embora tenham sido aprovados em um processo seletivo, revelam-se como fontes de toxicidade dentro do ambiente de trabalho. Esses profissionais podem ter um currículo brilhante, habilidades excepcionais e competência técnica, mas seus comportamentos interferem na harmonia e eficiência do grupo.
Para enfrentar esse cenário, é preciso adotar medidas preventivas, como reforçar a cultura da empresa, aplicar avaliações comportamentais em processos seletivos, oferecer feedbacks constantes, promover treinamentos, estabelecer canais de comunicação e, quando necessário, aplicar medidas disciplinares ou demissões. Essas ações visam garantir um ambiente de trabalho saudável, harmonioso e produtivo para o benefício de colaboradores e clientes.
Impacto na empresa
O comportamento manifestado pelo “tomate podre” pode prejudicar significativamente a dinâmica de trabalho e a cultura empresarial. Atitudes tóxicas, como falta de colaboração, críticas destrutivas, e desrespeito aos colegas, podem criar um ambiente hostil que compromete o desempenho coletivo. Mesmo que o profissional tenha um desempenho individual destacado, seus efeitos negativos sobre a equipe podem ser devastadores.
Tomando a decisão difícil
A necessidade de desligar um profissional que, teoricamente, possui todas as qualificações necessárias pode parecer uma decisão difícil. No entanto, é importante reconhecer que o bem-estar e o desempenho da equipe como um todo devem ser priorizados. A estabilidade e a segurança emocional dos membros do grupo são fundamentais para o sucesso a longo prazo da empresa.
Promovendo a estabilidade e segurança
Ao lidar com um “tomate podre”, as lideranças precisam agir com sensibilidade, mas também com firmeza. É fundamental estabelecer expectativas claras de comportamento e oferecer oportunidades para a correção. No entanto, se o padrão tóxico persistir e ameaçar a coesão do grupo, o desligamento torna-se uma opção necessária para preservar o ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Enfrentar o desafio do “tomate podre” exige coragem e liderança ética. Embora seja doloroso desligar alguém com habilidades excepcionais, o benefício para o grupo e a empresa como um todo justifica essa decisão. Priorizar a estabilidade e segurança da equipe contribui para um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, onde cada membro pode contribuir de forma significativa para o sucesso coletivo.
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